Diario de 1945 Joseph Goebbels, encuentra este libro en GreenLibros.com. Envio a todo Chile o retiro en tienda en Recoleta. Libros nuevos y usados en excelente estado. Encuentra este y mas de 10 mil titulos en nuestro catalogo online.
Em 17 anos, entre 1924 e 1941, Dr. Goebbels manteve um diário escrito a mão. A partir de julho de 1941 até abril de 1945, ele ditou pela manhã suas observações a seu secretário, o qual datilografou a seguir o texto estenografado. As notícias serviriam a ele como base das lembranças para uma posterior publicação. Mas nada foi publicado, com apenas uma exceção: Dr. Goebbels publicou as lembranças de janeiro de 1932 até maio de 1933, sob o título Do palácio do Imperador até a chancelaria do Reich.
O único diário publicado por Goebbels
No início de 1945, quando começava a se delinear o fim da guerra, Goebbels ordenou a impressão de várias cópias de seu diário e colocá-las em segurança. Ele utilizou um recente inventado processo de micro-arquivamento, onde os originais foram fotografados como uma câmera especial, em placas de vidro. O arquivamento foi supervisionado pelo estenógrafo Richard Otte, o qual declarou posteriormente no protocolo que foram feitas cópias de todo diário através desta técnica, tanto dos manuscritos como também das partes datilografadas. Ao final, resultaram mais de 1.200 placas de vidro no formato 14,5 x 10,5cm. Por ordem de Goebbels, elas foram empacotadas em uma caixa amarrada com fitas de aço e enterradas nas proximidades de Potsdam, entre Caputh e Michendorf, perto da rodovia. Assim declarou Richard Otte. Apesar de repetidas buscas após 1945, também por parte de David Irving, nunca encontrou-se qualquer rastro delas. Os originais dos diários, empacotados em uma caixa de alumínio, foram levados pessoalmente por Dr. Goebbels quando ele e sua família adentraram no Bunker da Chancelaria do Reich, a 22 de abril de 1945. Dos textos datilografados foram sempre feitas duas vias. Otte foi incumbido por Goebbels para queimar estas cópias. A chegada dos russos em Berlim aconteceu tão rapidamente, que ele não conseguiu eliminá-las a tempo por completo.
Dr. Goebbels, ministro de propaganda do Terceiro Reich
Dentre todas estas versões (originais manuscritos e datilografados, cópias dos textos datilografados e micro-arquivos), aparecem alguns fragmentos após o final da guerra espalhados por toda parte. Alguns destes fragmentos foram levados para repartições e institutos, outros perderam-se para sempre. Entrementes encontra-se uma grande parte dos fragmentos dos diários que foram encontrados, no Instituto para História Contemporânea (IfZ), em Munique. A Dra. Elke Fröhlich se ocupa há anos com a publicação dos diários.
Após a queda do Muro de Berlim, os arquivos de Moscou puderam ser visitados pelos historiadores ocidentais. Lá eles encontraram uma coletânea de cópias dos micro-arquivos dos diários de Goebbels, mas também cópias (feitas pelos soviéticos) das alegadas cópias. Ios 11 wallpaper download. Os originais destas não foram encontrados em sua totalidade.
O acervo atual é dividido segundo o grau de autenticidade em diversas “versões”.
Como versão absolutamente verídica valem aqueles textos publicados pelo próprio Dr. Goebbels, escritos de próprio punho; mais além, todos os textos que foram reunidos após seu ditado e foram assinados e corrigidos por ele. Como versões provavelmente verídicas valem aquelas passagens datilografadas, que têm o mesmo datilógrafo daquelas folhas assinadas por Goebbels e se encaixam na tendência do contexto. Como versões questionáveis valem todas as cópias de textos, cujos datilógrafos não são conhecidos, ou que foram feitas após 1945, sem que haja para isso uma versão verídica. Como não confiáveis valem os textos questionáveis, cujo conteúdo contradiz os fatos ou que seja, de alguma forma, inverídico.
Em outras palavras: todos os manuscritos e textos datilografados e as placas de vidro produzidas a partir deles são absolutamente confiáveis – naturalmente após comprovação da autenticidade da caligrafia. Meras cópias de supostos textos originais ou placas de vidro, para as quais não existe outra versão, são questionáveis ou fraudulentas.
A edição dos diários do IfZ (Instituto de História Contemporânea) aumentou dos então quatro volumes, para mais de 15. Existem então estes 15 volumes (Parte II da edição) – Ditado dos anos 1941 – 1945. Os quatro primeiros volumes (Parte I da edição, manuscritos 1924 – 1941) estão sendo trabalhados por ora e ampliados para 9 volumes) Se existe então lacunas temporais e possam surgir outros textos, não se pode dizer agora. Da mesma forma é impossível prever como serão classificados os materiais ainda não publicados, pois é extremamente difícil a decodificação e ela ainda não foi concluída. Os diários do ano 1938 ainda não foram publicados pelo IfZ.
Ingrid Weckert
Vierteljahreshefte für freie Geschichtsforschung 5(2) (2001), Pág. 196-203.
O Diário de Goebbels de 1945: O Ano do Fim
Paciente e disciplinadamente mantido pelo Ministro da Propaganda do III Reich, Joseph Goebbels, o Diário é um testemunho da ascensão e queda do Nacional-Socialismo.
Até 8 de Julho de 1941 o Diário foi manuscrito por Goebbels. A partir dessa data passou a ser ditado pelo ministro e registado por estenógrafos, que depois passavam o texto à máquina e o compilavam metodicamente.Como diz o detentor dos direitos das obras de Goebbels, François Genoud, «o facto de este documento [a parte do Diário relativa a 1945] ter estado vinte e oito anos sabe Deus onde e em que mãos pode ter tido alguma importância» no facto de o Diário de 1945 constar de apenas 38 dias.
A editora espanhola La Esfera de los Libros editou recentemente o Diário de 1945. A edição, extremamente cuidada, contém uma introdução de Rolf Hochhuth, que Genoud considera «não objectiva e pouco elegante»; uma curta nota de Genoud; vinte folhas extra-texto com fotografias do Dr. Goebbels, família, hierarcas do regime e mapas que ajudam a perceber os últimos meses da guerra; diversos documentos de importância histórica transcendente, como o testamento político do Führer, «outorgado em Berlim no dia 29 de Abril de 1945 às 4.00 horas [da manhã]»; um epílogo de Peter Stadelmayer sobre a história do Diário; uma Cronologia da guerra do ano 1945; uma preciosa lista de abreviaturas; e índices toponímico e onomástico (este último com breves notas sobre as personalidades evocadas). O volume tem no total 512 páginas.
Revisionismo em Linha, 09/06/2008.